Na Fronteira Oeste, essa paixão é disputada: cada município defende com orgulho que a sua versão é a melhor. E talvez seja justamente esse sentimento de pertencimento que mantém viva a tradição, fazendo do bolachão um elo entre memória e sabor.
A turma do curso de Gastronomia do IFFar embarcou nessa rota culinária e se aventurou no universo da panificação. O bolachão tradicional encontrado em São Borja se destaca pelo formato robusto, miolo macio e farto, geralmente dobrado em “V”. Mas a mesa não se limita a um só estilo: também é possível encontrar versões folhadas e outras adaptações criadas a partir da receita original, sempre respeitando a essência do pão artesanal.
Entre cheiros de forno, mãos na massa e histórias compartilhadas, ficou evidente que o bolachão não é apenas um pão: é um pedaço de cultura, um elo entre gerações e uma prova de que tradição também pode se reinventar sem perder sua essência.
E, no final da aula, como já é de praxe, aconteceu aquele momento que ninguém gosta (ironia, claro): a degustação. Pois é… vida dura essa de estudante de Gastronomia. Provar bolachão quentinho direto do forno… alguém precisa fazer esse “sacrifício”.
Bolachão – Pão, Tradição Artesanal - São Borja/RS.








Comentários
Postar um comentário