Sabores que Contam Histórias: 1º Semestre de Gastronomia 2025

Sabores que Contam Histórias: 1º Semestre de Gastronomia Realiza Seminário Prático de História da Alimentação 

A turma do 1º semestre do curso de Gastronomia 2025 protagonizou uma verdadeira viagem no tempo e pelos continentes com o Seminário Prático de História da Alimentação, sob orientação do professor Alexander Machado, responsável pela disciplina História da Alimentação. A proposta foi ousada, criativa e profundamente educativa: elaborar um “jantar de época”, respeitando os ingredientes, modos de preparo, apresentação e contexto histórico de diferentes civilizações.

Ao longo dos dias 11, 18 e 25, os alunos se dividiram em grupos e mergulharam em pesquisas e práticas para compor um prato salgado, um prato doce e uma bebida típica, recriando as tradições alimentares de povos e períodos distintos. Mais do que uma atividade prática, o projeto teve como objetivo despertar reflexões sobre os aspectos sociais, econômicos, religiosos e culturais que moldaram a alimentação ao longo da história.

Confira os grupos e seus temas apresentados:

  • Egito Antigo: Um olhar para as origens da panificação, o uso do mel, tâmaras e cevada, em um cardápio que resgatou rituais e simbolismos da civilização às margens do Nilo.
  • Renascença Europeia: A sofisticação renascentista, com sabores marcantes e influências da nobreza italiana e francesa, revelou como a comida se tornou arte e status social.
  • China e Japão: A delicadeza oriental expressa na harmonia dos ingredientes, no respeito ao equilíbrio e à estética dos pratos, refletindo a filosofia milenar da Ásia.
  • Portugal: Um banquete com alma lusitana, resgatando receitas de convento, frutos do mar e doces tradicionais que influenciaram profundamente a cozinha brasileira.
  • Sul da África: Combinando raízes africanas e coloniais, os sabores sul-africanos trouxeram à tona a diversidade de um território marcado pela fusão cultural.
  • Culinária Indígena Brasileira: Um mergulho nas origens da nossa alimentação, com a valorização de insumos nativos como mandioca, peixe, frutas e ervas, em preparos ancestrais que conectam o passado ao presente.

Cada apresentação foi um espetáculo de sabores, saberes e significados, enriquecido pela ambientação (mise en scène) e organização dos serviços (mise en place), cuidadosamente preparados por cada grupo. O seminário também proporcionou momentos de troca, aprendizado coletivo e uma profunda valorização das tradições alimentares como expressão de identidade cultural.

O resultado foi um verdadeiro banquete de conhecimento — onde a gastronomia se mostrou, mais uma vez, como ponte entre o passado e o presente, entre o alimento e o significado.

E se a teoria foi rica, a prática foi ainda mais saborosa! Ao final de cada apresentação, os colegas e convidados puderam se deliciar com as criações dos grupos — e o momento da degustação virou um capítulo à parte. Entre sabores desconhecidos, surpresas exóticas, elogios entusiasmados e até algumas caretas curiosas, o clima foi de pura descoberta e descontração.

Parabéns à turma pelo empenho e sensibilidade em transformar a sala de aula em um verdadeiro laboratório de cultura e sabor!


 

 

 

 

 

 




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